Ainhoa Vidal: A arte de reconstruir através da poesia e do movimento

No espetáculo "Aruna e a Arte de Bordar Inícios", que apresenta no Centro Cultural de Belém, Ainhoa Vidal convida-nos a mergulhar numa narrativa profundamente sensível sobre a reconstrução após as catástrofes, entrelaçando fragilidade e resiliência. Através de uma combinação de teatro de sombras, música e dança, a artista explora temas universais como a recuperação física e emocional, desigualdades no acesso à reconstrução e a busca de novos começos.

Nesta entrevista, Ainhoa partilha connosco as inspirações e os desafios que marcaram a criação do espetáculo. Desde as conversas transformadoras com os arquitetos Eléonore Labattut e Simon Deprez, à colaboração musical com Pedro da Silva Martins e outros músicos, cada detalhe deste projeto reflete um cuidado minucioso em abordar tanto a dimensão poética quanto as realidades práticas da reconstrução.

Vamos descobrir como a personagem Aruna, os múltiplos elementos artísticos e a cenografia foram criados para dar vida a uma história que desafia o silêncio e questiona o papel da arte como ferramenta de reflexão social. Afinal, o que vem depois do silêncio?