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A partir de hoje, 1 de janeiro, os preços de entrada na maioria dos museus, monumentos e palácios nacionais geridos pela Museus e Monumentos de Portugal (MMP) sofreram aumentos, conforme determinado por um despacho publicado em novembro no Diário da República. As novas tarifas refletem subidas que oscilam entre os dois e os sete euros para bilhetes normais.
Entre os aumentos mais expressivos, destacam-se os do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde o preço sobe de 12 para 18 euros, o mais elevado no universo da MMP. Já na Torre de Belém, no Museu Nacional dos Coches e nos Palácios Nacionais da Ajuda e de Mafra, o valor passa de oito para 15 euros, marcando um acréscimo de sete euros. Equipamentos como o Museu Nacional de Arte Antiga e o Mosteiro de Alcobaça também registam subidas de cinco euros, fixando-se agora nos 15 euros.
Por outro
lado, museus como o Nacional de Etnologia e o Nacional da Música, bem como o Paço dos Duques de Bragança, viram os preços duplicar, passando de cinco para 10 euros. Alguns locais, como o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e o Museu Nacional Soares dos Reis, registaram aumentos mais moderados, de oito para 10 euros.
Alguns equipamentos culturais mantêm os preços inalterados, como o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro e da Dança, ambos em Lisboa, onde a entrada continua a custar cinco euros. Estes espaços deverão encerrar parcialmente em 2025 para obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A MMP justificou os aumentos com a necessidade de padronizar os preços, adaptando-os à tipologia e procura de cada equipamento, especialmente em zonas de alta pressão turística. O aumento da atividade turística e a preservação do património também foram apontados como fatores determinantes.
Além da atualização dos preços, o despacho revisou o regime de gratuitidade, permitindo acesso gratuito em 52 dias por ano a todos os residentes em Portugal, uma medida contestada pela União Europeia por alegada discriminação. Grupos como menores de 12 anos acompanhados por adultos, desempregados da União Europeia, professores e alunos em visitas de estudo, entre outros, continuam a beneficiar de entrada livre sem limites.
Em 2023, o Mosteiro dos Jerónimos foi o equipamento mais visitado, com 965.526 entradas, seguido pela Fortaleza de Sagres e pelo Castelo de Guimarães.
Foto: © João Pedro Costa
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