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Cancelamento de performance em Santarém gera acusações de censura

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COFFEEPASTE
29 de Janeiro de 2025

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Cancelamento de performance em Santarém gera acusações de censura

A Associação Parasita e o jornal Coreia acusaram esta terça-feira a Câmara Municipal de Santarém (CMS) e a direção do Teatro Sá da Bandeira de censura, na sequência do cancelamento da performance El Universo no se asemeja a nada, de Bruno Brandolino. A decisão, classificada como "arbitrária" e "moralista", foi criticada pelas entidades organizadoras, que a consideram uma tentativa de controlo da expressão artística.


A apresentação estava prevista para o próximo dia 5 de março, no âmbito do lançamento da 12.ª edição do jornal Coreia. Contudo, a menos de dois meses do evento, a CMS e a direção do Teatro decidiram cancelar a performance, justificando a medida com a "não identificação com a proposta".


Em resposta à agência Lusa, a CMS rejeitou as acusações de censura, afirmando que "a performance não era a mais adequada para o Teatro Sá da Bandeira". O vereador da Cultura, Nuno Domingos, frisou que "as pessoas são livres de fazer o que querem", mas que a autarquia tem a responsabilidade de avaliar as propostas apresentadas nos seus equipamentos culturais.


Acrescentou ainda que a decisão foi tomada em conjunto com a direção do Teatro, garantindo que "não está relacionada com a nudez, mas sim com a qualidade artística da proposta".


O diretor artístico do Teatro Sá da Bandeira, João Aidos, reforçou essa posição, considerando a performance "artisticamente fraca" e não adequada ao público do teatro.


Por outro lado, a Associação Parasita e o jornal Coreia condenaram veementemente o cancelamento, argumentando que a "não identificação" invocada pela autarquia é, na verdade, uma forma de censura a corpos "não normativos e divergentes". No comunicado divulgado esta terça-feira, as entidades lembram ainda que, em 2018, a então vereadora da Cultura da CMS 'denunciou uma atriz nua em palco a dizer asneiras, como um comportamento não digno para o teatro municipal' numa peça encenada por Pedro Barreiro”, lê-se.


Criada em 2019, a performance El Universo no se asemeja a nada aborda a experiência de um corpo não binário, que se apresenta nu e com o sexo escondido, explorando temáticas como a nudez, a sexualidade e a marginalização.


Foto: Bruno Brandolino em “El Universo no se asemeja a nada” © Fausto Malacalza

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