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O Teatro Nacional de São Carlos (TNSC), em Lisboa, recebeu 21 candidaturas ao cargo de diretor artístico, das quais apenas seis são de cidadãos portugueses, revelou o Organismo de Produção Artística (Opart), entidade que gere o teatro. O concurso internacional, que visa selecionar um novo responsável para um mandato de quatro anos, de setembro de 2025 a agosto de 2029, terminou na passada segunda-feira.
Em nota de imprensa, o Opart destacou que "a quantidade e a qualidade dos candidatos demonstram o interesse que este concurso suscitou junto de profissionais e de personalidades ligados ao meio cultural e artístico, nacional e internacional". A realização deste concurso surge na sequência da saída do anterior diretor artístico, Ivan van Kalmthout, que deixou o cargo a 4 de julho de 2024, um ano após ter assumido funções, "por acordo" com a administração.
Segundo o regulamento, o mandato pode ser renovado até duas vezes, sem necessidade de novo concurso. O escolhido deverá exercer funções em regime de exclusividade e demonstrar "um compromisso profundo com o serviço público e a democracia cultural, a excelência artística na ópera e na música sinfónica e coral-sinfónica, o acesso e participação culturais de todos os grupos sociais, a formação e capacitação do setor cultural, a internacionalização e a preservação e valorização do património".
Atualmente, a direção artística do TNSC está a cargo de uma comissão coordenada pelo maestro e pianista João Paulo Santos, auxiliado pelos maestros Antonio Pirolli, da Orquestra Sinfónica Portuguesa, e Giampaolo Vessella, do Coro do São Carlos.
O próximo passo do concurso será a avaliação das 21 candidaturas, processo que decorrerá até 28 de abril. Cinco candidatos serão selecionados para a fase de entrevistas, prevista para estar concluída até 20 de maio. O processo de seleção será conduzido por um júri presidido por Conceição Amaral, presidente do conselho de administração do Opart, e composto ainda por Rui Morais (Opart), o cantor lírico Jorge Vaz de Carvalho, a gestora cultural Isamay Benavente e o musicólogo Paolo Pinamonti.
Este concurso ocorre numa altura em que o edifício do TNSC se encontra encerrado para obras de requalificação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A programação artística do teatro tem sido realizada em digressão pelo país, com previsão de reabertura do espaço em 2026. Paralelamente, foi aberto na última segunda-feira um concurso internacional para a empreitada de conservação, restauro, requalificação e modernização do TNSC, com um investimento previsto de 22 milhões de euros.
Foto: © Cultura Portugal
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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