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Estreiam-se três filmes portugueses que celebram os valores de Abril

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COFFEEPASTE
24 de Abril de 2025

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Estreiam-se três filmes portugueses que celebram os valores de Abril

Na véspera da celebração do 25 de Abril, três filmes portugueses chegam às salas de cinema, evocando os ideais que marcaram a Revolução dos Cravos: liberdade, democracia e cidadania. Cada um com uma abordagem distinta, os filmes lançam um olhar crítico e poético sobre a história e o presente de Portugal.


Entre eles destaca-se “A Savana e a Montanha”, de Paulo Carneiro, uma ficção inspirada na resistência real da população de Covas do Barroso e Boticas (Vila Real) contra a exploração de lítio pela empresa britânica Savannah Resources. Com uma estética de “western social”, a obra transforma os habitantes da aldeia em protagonistas de uma luta simbólica e concreta, armados com tratores, cantigas e determinação. Filmado com a participação ativa da comunidade, o filme nasceu como documentário mas evoluiu para uma ficção que encena o desejo coletivo de impedir o avanço de um projeto mineiro numa zona classificada como Património Agrícola Mundial.


“Quando se entra na luta não se sai da luta. E nós, com o cinema, usamos o cinema como arma dessa luta”, disse o realizador em declarações à agência Lusa durante o Festival de Cannes, onde o filme foi exibido em 2024.


Também a estrear-se está “Camarada Cunhal”, de Sérgio Graciano, um retrato cinematográfico de Álvaro Cunhal, figura histórica do Partido Comunista Português, por ocasião dos 20 anos da sua morte. A longa-metragem centra-se na icónica fuga da prisão de Peniche, em 1960, e mostra, com dramatismo e detalhe, os métodos de resistência usados pelos presos políticos em plena ditadura do Estado Novo. Interpretado por Romeu Vala, o filme dá a conhecer não só o lado político de Cunhal, mas também o humano, evocando as torturas a que foi sujeito e os escritos que deixou enquanto estava encarcerado.


Por fim, “O Palácio de Cidadãos”, de Rui Pires, convida os espectadores a entrar na Assembleia da República. Fruto de mais de 400 horas de filmagens realizadas entre 2018 e 2019, o documentário acompanha o dia a dia de deputados, funcionários e cidadãos anónimos, revelando os bastidores da democracia parlamentar portuguesa. Um retrato íntimo da máquina política que, segundo o realizador, mostra como “o país se constrói no Parlamento, ainda que muitos confundam a sua função com a do Governo”.


Estes três filmes, distintos nas suas formas e abordagens, surgem como homenagem à liberdade conquistada a 25 de Abril de 1974. Mais do que celebrar o passado, desafiam o presente e apontam para a construção contínua da democracia.


Foto: A Savana e a Montanha, de Paulo Carneiro

Notícia adaptada. Fonte: LUSA


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