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O ex-ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, classificou o primeiro ano de mandato da sua sucessora, Dalila Rodrigues, como “um ano perdido para as políticas culturais”, considerando que esta teve “todas as condições para se afirmar”, mas desperdiçou essa oportunidade.
As declarações foram feitas esta quarta-feira, durante uma audição na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto. O ex-ministro foi ouvido no âmbito de um conjunto de audições a diversas personalidades ligadas ao Centro Cultural de Belém (CCB), na sequência da exoneração da presidente da Fundação CCB, Francisca Carneiro Fernandes, no final do ano passado.
Na audição, Pedro Adão e Silva afirmou que, desde a tomada de posse do atual Governo, houve uma “falta de estratégia” no setor cultural, considerando que as polémicas recentes, nomeadamente as acusações de Dalila Rodrigues sobre um alegado “assalto ao poder” no CCB, serviram apenas para “ocultar a ausência de políticas culturais e fugir ao escrutínio”.
O ex-ministro apontou ainda para o que considera um abandono da Direção-Geral das Artes (DGArtes) e do setor das Artes Performativas, sublinhando que, depois de anos de crescimento orçamental, “pela primeira vez em muitos anos abriu-se um concurso sem aumento das verbas”. Destacou também a incerteza em relação à renovação automática dos apoios quadrienais.
Na área do património e dos museus, Pedro Adão e Silva criticou a ausência de medidas para compensar a gratuitidade das entradas nos museus e monumentos nacionais, bem como o abandono de projetos estruturantes, como a expansão do Museu Nacional de Arte Antiga e do Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado.
Por fim, lamentou que a ministra da Cultura tenha reduzido para metade o valor do fundo de aquisições para as coleções dos museus, um dos poucos diplomas aprovados no seu mandato, considerando que Dalila Rodrigues não soube aproveitar o “orçamento generoso” que recebeu para a Cultura.
“Tivemos um ano perdido para as políticas culturais”, concluiu Pedro Adão e Silva, criticando a falta de continuidade nas iniciativas que havia deixado em andamento.
Foto: © José António Rodrigues / PS
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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