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Nos dias 7 e 8 de março, Lisboa será palco do I Festival de Guitarra Portuguesa, um evento que pretende celebrar e divulgar as múltiplas vertentes deste icónico instrumento nacional. Organizado pelo Museu do Fado em parceria com a produtora Ghude, o festival contará com mais de 80 músicos e uma programação diversificada que inclui concertos, palestras, 'workshops' e a exibição de documentários.
Esta primeira edição homenageia Carlos Paredes (1925-2004) no centenário do seu nascimento, tendo já garantida uma segunda edição, em 2026, dedicada a Armandinho, nos 80 anos da morte do guitarrista e compositor. O objetivo do festival é destacar a riqueza da guitarra portuguesa e as suas múltiplas expressões musicais.
A programação do festival será distribuída por cinco espaços entre a Avenida da Liberdade e o Parque Mayer: as três salas do Cinema São Jorge e os teatros Capitólio e Variedades. Entre os músicos confirmados estão Pedro Caldeira Cabral, José Manuel Neto, Henrique Fraga, Luísa Amaro e Armindo Fernandes. O festival contará ainda com a presença da Sinfonietta de Lisboa, o sexteto de Bernardo Moreira, o pianista Luís Coelho e o multi-instrumentista M-PeX, entre outros.
O espetáculo de abertura, a 7 de março, às 18h30, no Cinema São Jorge, será protagonizado pela Sinfonietta de Lisboa, sob a direção de Vasco Pearce de Azevedo, com o guitarrista Paulo Jorge como solista, interpretando a composição "Mata de Lobos".
No mesmo dia, Henrique Fraga atuará no Teatro Variedades, antecedido por Armindo Fernandes. Já no dia 8 de março, Pedro Caldeira Cabral subirá ao palco do Capitólio, enquanto José Manuel Neto atuará no Cinema São Jorge.
Um dos momentos mais esperados será a apresentação do projeto "Entre Paredes", de Bernardo Moreira, que homenageia a música de Artur e Carlos Paredes sem recurso à guitarra portuguesa.
Além dos concertos, o festival incluirá diversas atividades pedagógicas e culturais. Entre elas, destacam-se a exibição do documentário "Guitarras à Portuguesa e Artur entre Paredes" (2021), de Ivan Lins, no Cinema São Jorge, bem como palestras com figuras de destaque no universo da guitarra portuguesa. António Chainho será entrevistado por Moema Silva, e Luísa Amaro conduzirá uma conferência sobre Carlos Paredes.
Haverá ainda um 'workshop' sobre construção de guitarras, orientado por Acácio Rodrigues e Rita Marcelino, disponível nos dois dias do festival. O evento encerrará todas as noites com sessões de autógrafos e momentos de convívio no Cinema São Jorge, a partir da meia-noite.
Segundo Nuno Sampaio, diretor executivo do festival, o evento nasce no contexto do centenário de Carlos Paredes e pretende manter-se como uma celebração regular da guitarra portuguesa. A próxima edição, em 2026, será dedicada a Armandinho, guitarrista e compositor que marcou profundamente a história deste instrumento.
A programação completa do festival pode ser consultada no site do Museu do Fado.
Foto: © Hugo Correia
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