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No próximo sábado, Lisboa recebe o lançamento de "O Que Está Para Vir: Uma vida com Julião Sarmento", livro da escritora e crítica literária Helena Vasconcelos, que retrata a relação amorosa e a cumplicidade entre a autora e o artista plástico. A sessão decorrerá no Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultural de Belém (MAC/CCB), às 16h30, com a presença da escritora e apresentação do curador Delfim Sardo.
Editado pela Quetzal, o livro já se encontra disponível nas livrarias e oferece um retrato pessoal e afetivo de Julião Sarmento, falecido em 2021. Vasconcelos descreve a relação que manteve com o artista entre 1974 e o final dos anos 1980, num período de efervescência cultural em Portugal, marcado pela Revolução de Abril e pela transformação dos costumes e do pensamento.
Num registo intimista, a autora evoca o primeiro encontro com Sarmento, recordando-o como "um artista total e livre", e destaca a importância desse período na formação do criador, que consolidou uma carreira de relevo internacional. O livro está dividido em cinco capítulos, nos quais a autora partilha recordações de viagens, exposições e amizades com figuras do meio artístico, como Michael Biberstein e Fernando Calhau.
A obra também aborda as tensões e desafios do relacionamento, pontuado por momentos de felicidade e conflitos, refletidos no trabalho de Sarmento. Entre as referências estão séries e obras icônicas do artista, como "Noites Brancas" (1982) e "Segredos" (1986/87), conhecidas pelo seu caráter intenso e complexidade visual.
A publicação surge num momento em que a coleção de arte privada de Julião Sarmento, composta por cerca de 1.200 peças, passa a estar sob gestão da Câmara Municipal de Lisboa, com previsão de exposição no Pavilhão Azul. A inauguração, inicialmente marcada para novembro de 2024, foi adiada sem nova data anunciada.
Julião Sarmento, reconhecido como um dos mais importantes artistas plásticos portugueses da sua geração, representou Portugal na Bienal de Veneza em 1997 e teve exposições em instituições de prestígio, como a Tate Modern, em Londres, e o Museu de Serralves, no Porto. Para Helena Vasconcelos, escrever este livro foi uma forma de lidar com a perda: "É o único remédio que conheço para fazer o luto".
Foto: © Paulo Spranger/Global Imagens
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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