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A cantora norte-americana Roberta Flack, conhecida pelo clássico "Killing Me Softly with His Song", morreu esta segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, aos 88 anos. A notícia foi confirmada pela sua porta-voz, Elaine Schock, através de um comunicado divulgado pelos meios de comunicação social norte-americanos.
"Estamos de coração partido porque a gloriosa Roberta Flack morreu hoje de manhã, 24 de fevereiro de 2025. Morreu em paz, rodeada pela família", pode ler-se na nota.
Embora a causa da morte não tenha sido divulgada, a cantora e pianista foi diagnosticada em 2022 com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa que progressivamente afeta os movimentos musculares.
Nascida a 10 de fevereiro de 1937, em Black Mountain, na Carolina do Norte, Roberta Cleopatra Flack cresceu em Arlington, Virgínia. Desde cedo demonstrou talento para a música, tendo iniciado os estudos de piano aos nove anos e, aos 15, garantido uma bolsa para a Universidade de Howard, onde planeava seguir uma carreira na música clássica.
No entanto, desencorajada pelos professores a enveredar pelo "mundo branco" da música clássica, optou por ensinar em escolas na Carolina do Norte e em Washington D.C., enquanto atuava em bares como pianista e cantora. Em 1969, lançou o seu primeiro álbum, "First Take", que inclui "The First Time I Ever Saw Your Face". A canção ganhou notoriedade após ser incluída no filme "Perversa Paixão" (1971), de Clint Eastwood, tornando-se um sucesso e vencendo o Grammy de Gravação do Ano em 1972.
O reconhecimento consolidou-se em 1973, quando "Killing Me Softly with His Song" a levou novamente ao topo da tabela da Billboard e lhe valeu um segundo Grammy consecutivo de Gravação do Ano, tornando-se na primeira artista a conquistar esse feito.
Durante os anos 70, emplacou outros sucessos como "Feel Like Makin' Love", "Where Is the Love" e "The Closer I Get to You", estes dois últimos em dueto com Donny Hathaway. Já nas décadas de 1980 e 1990, a sua carreira perdeu algum destaque, mas ainda lançou temas populares como "Tonight, I Celebrate My Love" com Peabo Bryson e "Set the Night to Music" com Maxi Priest.
Nos anos 90, voltou à ribalta graças à versão de "Killing Me Softly" gravada pelos The Fugees, que venceu o Grammy de Melhor Performance R&B em grupo ou duo em 1997.
Nomeada 14 vezes para os Grammy, venceu quatro e, em 2020, recebeu o prémio de Carreira, um reconhecimento pela sua contribuição inestimável para a música. O seu último álbum, "Let It Be Roberta" (2012), foi uma homenagem aos The Beatles.
Roberta Flack deixa um legado incontornável na música soul e R&B, sendo recordada como uma das vozes mais marcantes da sua geração.
Foto: © Shahar Azran / WireImage file
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