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A Orquestramente Pop, criada por Mickael Faustino, tem como missão levar a música a quem mais precisa, como hospitais, IPOs e lares. O projeto promove concertos envolventes, tornando a experiência musical acessível e inclusiva.
O espetáculo "Super Heroes in Concert" homenageia crianças e famílias que enfrentam desafios, unindo música orquestral aos temas de super-heróis. Já o "Sistema Musical" aproxima o público dos instrumentos, explorando um universo onde cada planeta representa um instrumento musical.
Conversámos com Mickael Faustino, mentor do projeto, para saber mais.
O que te inspirou a criar o projeto Orquestramente Pop?
A Orquestramente Pop nasceu da minha vontade de levar a música a todos. Apesar das várias iniciativas culturais existentes, a verdade é que a música nem sempre chega a quem mais precisa. Assim, criei este projeto com o objetivo de levar a música a hospitais, IPOs, escolas e lares – espaços onde, muitas vezes, a música não chega ou chega de forma muito limitada.
Como surgiu a ideia de unir a música orquestral aos temas icónicos de super-heróis da Marvel e DC Comics no espetáculo "Super Heroes in Concert"?
A ideia surgiu ao reconhecer que as verdadeiras figuras heroicas são as famílias e as crianças que passam por momentos difíceis. Quis homenageá-las de uma forma especial, transportando para o palco a grandiosidade dos super-heróis da ficção e celebrando a força dos verdadeiros heróis da vida real.
O que pode o público esperar do espetáculo?
Podem esperar um concerto emocionante e divertido, onde a magia dos heróis ganha vida através da música interpretada por uma orquestra ao vivo. Mais do que um espetáculo, será uma verdadeira experiência imersiva, pensada para encantar miúdos e graúdos.
Podes contar-nos mais sobre o espetáculo "Sistema Musical" e o conceito de "planetas dedicados aos instrumentos musicais"?
O Sistema Musical é a continuidade do meu projeto InMusic, que tem como missão tornar a música mais acessível e inclusiva. Queremos desconstruí-la, aproximar o público dos instrumentos e dos artistas, diminuindo essa barreira entre quem toca e quem ouve.
Para isso, criámos uma narrativa temática: um universo composto por diferentes planetas, cada um representando um instrumento musical. No espetáculo, iremos explorar quatro desses planetas, proporcionando ao público uma viagem única, onde a aprendizagem e a diversão caminham lado a lado.
Como é trabalhar com músicos tão talentosos e integrá-los neste projeto?
É incrivelmente fácil! Para além de serem músicos excecionais, são também pessoas incríveis, que querem partilhar o seu talento e oferecer algo aos outros. Isso é algo muito bonito de ver e torna tudo mais especial.
Como é feita a escolha do repertório para espetáculos como estes?
O repertório é sempre adaptado ao público e ao espaço onde atuamos. Se o concerto for para crianças, para um público mais sénior ou para famílias, ajustamos a seleção musical de forma a proporcionar a melhor experiência possível a quem nos ouve.
Quais foram os maiores desafios em organizar espetáculos deste porte com um caráter solidário?
O maior desafio tem sido conseguir dar voz ao projeto. Estamos ainda no início e há muitas pessoas que não nos conhecem, o que torna mais difícil encontrar apoios.
Outro grande desafio é fazer com que as pessoas compreendam que os músicos devem ser pagos pelo seu trabalho, pois essa é a sua profissão. Com este projeto, estamos a tentar resolver dois problemas ao mesmo tempo: a precariedade na cultura e a falta de acesso à música em determinados contextos.
A receita dos espetáculos será usada para realizar mais de 50 concertos didáticos em 2025. Que tipo de resposta tem recebido das crianças e das famílias durante essas apresentações?
A resposta tem sido incrível e motivadora. As crianças adoram! A música não cura, mas pode transformar momentos difíceis, trazendo alegria e conforto.
Qual tem sido o feedback dos hospitais e instituições que recebem o projeto?
Tem sido muito positivo. É gratificante perceber que estamos a fazer a diferença. Este projeto só é possível graças à união entre músicos, hospitais e equipas médicas, e juntos podemos construir algo ainda maior.
De que forma a música pode ser uma ferramenta poderosa para levar alegria e esperança a quem enfrenta desafios difíceis?
Por vezes, conseguir proporcionar apenas alguns minutos de distração a uma criança ou à sua família já é algo de enorme valor. Nunca sabemos o que vai na mente e no coração de quem passa por momentos difíceis, mas se conseguirmos levar um pouco de luz através da música, já vale a pena.
Que outros projetos ou iniciativas estão a ser planeados pela Orquestramente Pop além dos espetáculos já anunciados?
O nosso objetivo é chegar aos 100 concertos e levar a música a cada vez mais pessoas!
Como é que as pessoas podem apoiar o projeto além de assistir aos espetáculos?
Podem apoiar através de donativos. Esses donativos permitirão a compra de bilhetes para oferecer a crianças que, por razões financeiras, não teriam possibilidade de estar presentes nos concertos.
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