Plano Nacional das Artes distinguido nos Prémios Ibero-Americanos de Cooperação para o Desenvolvimento

O Plano Nacional das Artes (PNA) foi reconhecido na primeira edição dos Prémios Ibero-Americanos de Cooperação para o Desenvolvimento, atribuídos pela Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI). A distinção foi anunciada pela OEI, que revelou que o PNA foi um dos 20 vencedores da iniciativa e recebeu o prémio na categoria de Cultura.

Segundo a organização, esta categoria reconhece pessoas ou entidades que tenham contribuído para a preservação e valorização da diversidade cultural, tanto material como imaterial, e para a promoção de obras criativas. Os Prémios Ibero-Americanos de Cooperação para o Desenvolvimento foram criados para assinalar os 75 anos da OEI, considerada a maior rede de cooperação ibero-americana, envolvendo 20 países. Além da Cultura, foram também atribuídos prémios em áreas como Educação, Ciência e Cooperação Regional.

Criado em 2019 pelo Governo socialista de António Costa, o Plano Nacional das Artes é uma estrutura de missão com duração de dez anos, cujo objetivo é promover a cultura, as artes e o património, aproximando-os dos cidadãos, com especial foco nas crianças e jovens. O programa tem envolvido escolas do ensino básico e secundário, bem como profissionais e entidades artísticas.

Desde o seu lançamento, o PNA tem promovido diversas iniciativas, algumas das quais continuarão em vigor até 2029. Entre estas estão a Bienal Cultura e Educação, a Escola de Porto Santo, o Compromisso de Impacto Social das Organizações Culturais e o Projeto Cultural de Escola, que atualmente envolve 534 agrupamentos de escolas, 204 municípios e mais de 3.000 entidades culturais.

A estratégia do PNA para o período 2024-2029 foi apresentada em outubro passado, em Lisboa. Na altura, o comissário Paulo Pires do Vale expressou o desejo de que, até 2029, a estrutura de missão desapareça, deixando as suas iniciativas com autonomia suficiente para continuarem a ser desenvolvidas de forma independente.

Foto: © Elena Mozhvilo