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A 7.ª Trienal de Arquitetura de Lisboa decorrerá entre 2 de outubro e 8 de dezembro, explorando o impacto das cidades no mundo e propondo novas formas de coabitação através de três exposições. O evento, dedicado à arquitetura contemporânea, foi apresentado no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, contando com a presença do presidente da Trienal, José Mateus, e dos curadores Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino.
Sob o tema "How heavy is a city?" ("Quão pesada é uma cidade?"), a edição deste ano inclui exposições, projetos independentes, debates e o Concurso Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp, além dos prémios Début e de Carreira. Segundo José Mateus, a Trienal pretende refletir sobre como as cidades ultrapassam os seus limites geográficos, influenciando todo o planeta.
A programação destaca três exposições principais: "Fluxes", no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia; "Spectres", no Museu do Design; e "Lighter", no Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultural de Belém. Estas abordam a interação entre arquitetura, tecnologia e biosfera, com um forte caráter multimídia e multidisciplinar.
Durante a apresentação, os curadores Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino alertaram para o fim da estabilidade climática e o impacto crescente das atividades humanas no planeta. "A tecnosfera deixou um rasto de detritos, construção e poluição", salientaram. José Mateus reforçou que a edição deste ano será a mais pluridisciplinar, envolvendo arquitetura, ciência, geografia, economia, filosofia e sociologia.
A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, destacou a importância do evento para compreender e responder às grandes questões globais. "A Trienal de Lisboa é uma das principais estruturas que pensa a arquitetura na sua responsabilidade social e urbana", afirmou. A ministra também anunciou a criação de um grupo de trabalho focado no impacto das alterações climáticas no património cultural.
Os prémios da Trienal terão um galardão simbólico desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza, feito a partir de pedra portuguesa reaproveitada. Os projetos independentes serão exibidos no MAC/CCB e no Palácio Sinel de Cordes, enquanto os debates, com curadoria de Filipa Ramos, ocorrerão na Fundação Calouste Gulbenkian entre 29 e 31 de outubro. Com uma abordagem inovadora e reflexiva, a 7.ª Trienal de Lisboa promete ser um espaço privilegiado de debate sobre o futuro das cidades e do ambiente urbano.
Foto: © Pedro Mendes
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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