Caelum - Entrevista

Esta semana conversámos com os Caelum, uma banda portuguesa de Space Rock. Se não sabes o que é, lê a entrevista abaixo e fica a saber mais sobre as origens e projectos da banda.

Falem-nos um pouco sobre a origem do projecto e o vosso percurso.
A banda foi criada em 2012 inicialmente com o nome Caelum's Edge. Surgiu de uma ideia do nosso vocalista (Pedro) que consistia em juntar o rock com a temática do espaço. Lá fora, este género musical é conhecido por Space Rock. Em Portugal, não conhecemos mais nenhuma banda que o faça. Escolhemos o nome Caelum's Edge porque queríamos algo que transparece-se aquilo que abordávamos: Caelum em latim significa céu, juntando o Edge, deixaríamos no ar a incógnita da existência do limite do céu. O ano passado, por uma questão de simplicidade e para chegarmos ao maior número de pessoas possível, reduzimos o nome da banda para apenas Caelum. Em 2012 fizemos o nosso 1º lançamento público, o EP "New World", ao que tivemos criticas bastante positivas.

Na nossa "bagagem" constam já muitos concertos, desde bares até aos maiores festivais Portugueses. Esperamos repetir a maior parte deles, como os do NOS Alive. Para nós, o feeling de atuarmos num bar, ou numa Queima das fitas, por exemplo, é o mesmo. Temos o objetivo de conquistar cada vez mais pessoas, seja 1 ou 10.000 de cada vez. Pelo menos dois concursos contribuíram para que tivéssemos mais visibilidade, e consequentemente mais concertos: a vitória do EDP Live Bands 14' e o 2º lugar no Hard Rock Rising 13'. O EDP Live bands permitiu-nos também gravar o nosso 1º LP "Enigma", lançado o ano passado pela Sony Music Portugal. Escolhemos produzi-lo com o Vasco Ramos e Filipe Oliveira (More than a Thousand) com a masterização de Paul Leavitt (All Time Low, Yellowcard).

Quais são as vossas principais influências?
Apesar das nossas influenças base serem as mesmas desde o inicio do projeto, como 30 Seconds To Mars, Angels and Airwaves, Pink Floyd ou mesmo U2, cada um de nós acrescenta um pouco dos seus gostos pessoais na fase de composição. Depois é só limar algumas arestas para que as músicas fiquem consistentes dentro do nosso estilo.

O ano passado lançaram o vosso mais recente álbum “Enigma”. Qual tem sido a aceitação?
O resultado superou as nossas expetativas, pois com apenas 1 semana de lançamento entrámos no Top de vendas nacional. Achamos que isto se deve essencialmente ao facto de termos arriscado com 3 temas em Português, algo que há uns anos atrás teríamos posto completamente de lado. O público Português gosta cada vez mais de músicas na sua língua, aceitando-as mais facilmente. Por isso tentámos fazer-lhe a vontade. Mesmo o single "O Jogo" é em Português e bastante mais ousado comparativamente ao que costumamos criar. Conseguimos chegar também ao publico mais novo, que era já um objetivo há muito. Decidimos arriscar e "petiscámos"!

Como é actuar num grande festival como o NOS Alive?
Tivemos a oportunidade de atuar nos NOS Alive duas veze e fomos sempre surpreendidos com a sua organização. Das duas vezes valeu a experiencia, não só pela atuação em si, mas sim pela vivencia de um festival que é bastante internacional. No backstage, era percetível a mistura de países e culturas presentes. Fizemos vários contactos e acima de tudo, novos fãs. Por nós, repetíamos a experiência anualmente.

Onde vos podemos ouvir proximamente?
Este ano continuamos com a tour de apresentação do Enigma que vai passar pela FNAC CascaiShopping dia 20 de Janeiro e FNAC Alfragide dia 10 de Fevereiro. Temos também uma data confirmada para 1 de Julho que ainda não podemos revelar, mas podem sempre marcar na vossa agenda!