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O guitarrista Carlos Paredes completaria hoje 100 anos e o seu legado continua a ser homenageado com um vasto programa de celebrações que se estenderá ao longo dos próximos meses. O centenário do mestre da guitarra portuguesa está a ser assinalado com concertos, colóquios e publicações, destacando a sua influência inegável na música portuguesa.
Hoje, dois concertos marcam a efeméride. Em Lisboa, a Aula Magna da Universidade de Lisboa acolhe, às 18:00, um concerto com a participação de Ana Telles, a Banda de Música Bombeiros de Torres Vedras, Carlos Alberto Moniz, A Garota Não, Gonçalo Lopes, Inês Vaz, Joana Bagulho, Luísa Amaro, Mafalda Lemos, Mário Laginha, Miguel Amaral, Simão Mota, Alma Menor e Rumos Ensemble. O evento, inserido no programa Música na Universidade de Lisboa, tem entrada gratuita, mas já se encontra esgotado.
Em Coimbra, o Convento São Francisco recebe um concerto de Ben Chasny, músico norte-americano, e do guitarrista português Norberto Lobo. Este concerto insere-se na série de espetáculos sob o mote "Paredes", que prosseguem em Faro, na próxima terça-feira, e no festival Tremor, nos Açores, em abril.
A Assembleia da República também se associa às comemorações do centenário, promovendo um concerto de Luísa Amaro na próxima quarta-feira, na Sala do Senado. A entrada será gratuita, mediante marcação, e o concerto terá início às 19:00, logo após o encerramento da sessão plenária.
Na sexta-feira seguinte, Braga acolhe mais uma homenagem a Carlos Paredes, com um concerto no Theatro Circo. O pianista Mário Laginha atuará ao lado de Julian Arguelles (saxofone), Romeu Tristão (contrabaixo) e João Pereira (bateria), num espetáculo que promete reinterpretar a obra do guitarrista.
Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de fevereiro de 1925 e faleceu em Lisboa a 23 de julho de 2004. Filho do guitarrista Artur Paredes, seguiu a tradição familiar, mas imprimiu uma abordagem pessoal e inovadora à guitarra portuguesa, levando-a a reconhecimento internacional. Trabalhou com artistas de renome, como o contrabaixista de jazz Charlie Haden, com quem editou o álbum "Dialogues", e viu a sua composição "Verdes Anos" ser integrada no repertório do Kronos Quartet.
Para além da música, Carlos Paredes teve um papel ativo na luta contra o regime fascista, tendo sido preso pela PIDE no final da década de 1950. Durante anos, conciliou a carreira de músico com a profissão de administrativo no Hospital de São José, em Lisboa.
O programa de celebração do centenário, intitulado "Variações para Carlos Paredes", está estruturado em três vertentes: performativa, com concertos e espetáculos; investigativa, com colóquios e publicações; e educativa, com oficinas, visitas e roteiros. O projeto foi coordenado por um grupo de trabalho nomeado pelo Ministério da Cultura e pode ser consultado em detalhe no site oficial www.centenariocarlosparedes.pt.
Foto: © Hugo Correia
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