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Cerca de trezentas das mais emblemáticas obras da Coleção Gulbenkian vão estar em exposição a partir deste sábado, na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A mostra, intitulada “Coleção Gulbenkian. Grandes Obras”, surge no contexto do encerramento temporário do museu para obras de requalificação, anunciou hoje a Fundação em comunicado.
A exposição estará patente até 1 de setembro e reúne alguns dos tesouros mais significativos daquela que é considerada “a mais extraordinária coleção reunida por um só colecionador na primeira metade do século XX”, abrangendo mais de cinco mil anos de história da arte.
Entre os destaques da mostra estão pinturas do século XIX, como As Bolas de Sabão, de Édouard Manet, o Retrato de Camille Monet, de Auguste Renoir, o Retrato de Henri Michel-Lévy, de Edgar Degas, e a escultura Flora, de Jean-Baptiste Carpeaux. As joias de René Lalique e várias peças em vidro também assumem protagonismo, refletindo o gosto do colecionador pelo estilo Art Déco.
Assinalando os 70 anos da morte de Calouste Gulbenkian (1869–1955), esta exposição não pretende simplesmente recriar o museu tal como era, mas antes oferecer uma nova perspetiva museográfica. A narrativa propõe uma viagem cronológica e temática por diferentes épocas e geografias, das artes europeias e chinesas do século XVIII à arte islâmica, passando pela pintura europeia, arte medieval e peças da Antiguidade.
O percurso expositivo procura criar diálogos inesperados entre objetos de origens distintas, seguindo os critérios pessoais de apresentação usados por Gulbenkian no seu palacete em Paris.
Um dos momentos mais aguardados da mostra será a inédita apresentação do conteúdo do cofre-forte do colecionador, revelando peças de valor incalculável, como diamantes, joias, manuscritos, caixas de cigarros raras e outros objetos preciosos.
A Fundação destaca ainda o carácter colaborativo desta exposição, envolvendo toda a equipa de conservadores na sua conceção e montagem. Paralelamente, está previsto um programa diversificado de visitas guiadas e oficinas educativas.
O encerramento temporário do museu, dirigido por António Filipe Pimentel, permitirá a renovação dos sistemas de climatização, iluminação e segurança, bem como a optimização da gestão dos fluxos de visitantes, que aumentaram significativamente nos últimos anos. Está igualmente previsto o restauro e estudo de várias obras com o apoio do Laboratório Hércules, da Universidade de Évora.
Esta requalificação segue-se à reabertura, em setembro do ano passado, do renovado Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, que esteve encerrado durante quatro anos e ganhou mais 900 metros quadrados de espaço expositivo.
Com esta nova exposição, a Fundação Gulbenkian convida o público a redescobrir a riqueza e diversidade da sua coleção, através de uma abordagem inovadora e imersiva.
Foto: © Fundação Calouste Gulbenkian
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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