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O Governo aprovou um investimento de 10,2 milhões de euros para a compra de dois imóveis e um terreno destinados à expansão do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa. A informação foi confirmada hoje à agência Lusa por fonte oficial.
A decisão foi tomada na quinta-feira, em Conselho de Ministros, e permitirá dar seguimento a um projeto há muito aguardado pelos sucessivos dirigentes do museu, que alberga a mais importante coleção de arte antiga do país. A necessidade de expansão do MNAA foi identificada desde 1955, mas só agora recebe um novo impulso.
O projeto foi inicialmente anunciado há um ano pelo então primeiro-ministro António Costa e pelo ministro da Cultura Pedro Adão e Silva, com um orçamento de cerca de 10 milhões de euros. A aquisição dos imóveis foi confiada à Estamo – Participações Imobiliárias, que deveria concluir as compras até ao final de 2024. No entanto, devido a atrasos no processo, a atual ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, voltou a autorizar a despesa.
Segundo fonte do Ministério da Cultura, “as negociações foram entretanto concluídas e, após aprovação da operação pelo Tribunal de Contas, será possível escriturar as aquisições”. Os imóveis situam-se na Avenida 24 de Julho e permitirão melhorar a acessibilidade ao museu, além de criar novos espaços para exposições temporárias, restauro e reservas visitáveis, numa área de cerca de 6000 metros quadrados.
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, destacou a relevância desta expansão, sublinhando que o MNAA “não tinha obras sérias desde 1940” e que atualmente só consegue expor 5% das suas cerca de 50 mil peças, devido a limitações de espaço.
A concretização do projeto inclui a criação de um novo acesso a partir da Avenida 24 de Julho, facilitando a circulação de visitantes. Em junho do ano passado, o então diretor do MNAA, Joaquim Caetano, salientava a necessidade de um plano prévio do museu, um projeto de arquitetura e um concurso internacional para a realização das obras, devido à sua dimensão.
A expansão do MNAA permitirá aumentar a área expositiva e melhorar as reservas do museu, que alberga algumas das mais valiosas obras da história da arte portuguesa, como os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, e a Custódia de Belém, de Gil Vicente.
O concurso internacional para a nova direção do MNAA foi aberto em setembro, mas continua sem resultados divulgados. Entretanto, o museu recebeu um financiamento de 4,97 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência para intervenções estruturais.
Fundado em 1884, o MNAA possui a mais relevante coleção pública de arte em Portugal, abrangendo pintura, escultura e artes decorativas desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de peças classificadas como “tesouros nacionais” e a maior coleção de mobiliário português.
Foto: © Cultura Portugal
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