Governo reconduz presidentes do Teatro Nacional D. Maria II e do Opart para novos mandatos

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, a recondução dos presidentes dos conselhos de administração do Teatro Nacional D. Maria II e do Organismo de Produção Artística (Opart), em Lisboa. A decisão, anunciada em dezembro pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, foi formalizada sob proposta conjunta da responsável pela pasta da Cultura e do ministro das Finanças.

Conceição Amaral e Rui Catarino mantêm-se, assim, à frente das instituições culturais por mais três anos. Conceição Amaral, presidente do Opart desde 2019, inicia o seu terceiro mandato na entidade que gere o Teatro Nacional de São Carlos, a Companhia Nacional de Bailado (CNB), a Orquestra Sinfónica Portuguesa e os Estúdios Victor Córdon. Rui Catarino, por sua vez, assume o seu segundo mandato como presidente do Teatro Nacional D. Maria II, posição que ocupa desde julho de 2022.

Ambos os organismos estão atualmente num período de mudanças significativas. O edifício do Teatro Nacional de São Carlos encontra-se encerrado para obras de renovação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com reabertura prevista para o segundo semestre de 2026. Durante este período, a programação será levada a vários palcos em Lisboa e noutras regiões do país. Em contraste, o Teatro Camões, casa da CNB, reabriu em outubro após um período de recuperação também enquadrado no PRR.

No caso do Teatro Nacional D. Maria II, localizado na emblemática Praça D. Pedro IV, em Lisboa, as obras de renovação profunda iniciadas em 2023 continuarão até ao final do primeiro trimestre de 2026. Durante o encerramento, a instituição tem promovido o programa Odisseia Nacional, uma iniciativa que colabora com mais de 90 concelhos de todo o país, assegurando a disseminação da oferta cultural em território nacional.

Além da recondução dos presidentes, foi anunciada a nomeação de Susana Ribeiro de Melo para o cargo de vogal financeira do Teatro D. Maria II, posição que estava vaga desde junho de 2024. A escolha foi aprovada pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CRESAP).

Com formação em História da Arte e Gestão Cultural, Conceição Amaral tem liderado o Opart numa fase de desafios logísticos e artísticos. Já Rui Catarino, economista e professor na Escola Superior de Teatro e Cinema, tem consolidado a sua visão estratégica no D. Maria II, assegurando o equilíbrio entre inovação e preservação do património.

Foto: © Teatro Nacional D Maria II