Invisibilidades e resistências no cinema feminino: uma conversa com Rita Capucho

O Porto Femme International Film Festival celebra este ano a sua oitava edição, consolidando-se como um espaço de encontro, reflexão e resistência através do cinema feito por mulheres e pessoas não binárias. De 7 a 13 de abril, a cidade do Porto recebe 120 filmes provenientes de 35 países, para além de debates, exposições e eventos de indústria que visam dar visibilidade a narrativas frequentemente marginalizadas.

Sob o mote Invisibilidades, o festival procura destacar histórias que desafiam silêncios históricos e sociais, promovendo a igualdade e a justiça através da arte cinematográfica. Entre as novidades deste ano, destaca-se o Encontro de Bárbaras, um espaço dedicado à criação de parcerias e ao impulsionamento de novos projetos, bem como o ciclo especial A História do Mundo Segundo uma Lésbica e a homenagem à cineasta Rita Azevedo Gomes.

Para compreender melhor os desafios, motivações e impacto do Porto Femme, conversamos com Rita Capucho, da direção do festival, que nos fala sobre a importância desta edição, os critérios de seleção das obras e o papel do cinema na luta contra a invisibilização de certas realidades e experiências.

Foto: © Bulletproof: A Lesbian’s Guide to Surviving the Plot de Regan Latimer (2024)