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Lisboa ganha um novo polo cultural com a inauguração do Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), que abre hoje ao público no Palácio Condes da Ribeira Grande, na Rua da Junqueira. A abertura será marcada por três dias de programação especial, incluindo visitas guiadas gratuitas, poesia, música e interações com as obras da colecção.
O novo museu apresenta 215 obras, aproximadamente um terço da colecção de Armando Martins, distribuídas entre uma exposição permanente e duas temporárias na ala contemporânea do edifício. A exposição permanente abrange diferentes movimentos artísticos, desde o naturalismo e a primeira geração modernista até às vanguardas, como o surrealismo e a nova figuração. Entre os artistas representados estão nomes como Paula Rego, Maria Helena Vieira da Silva, Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros e Eduardo Viana. A obra mais antiga da colecção, "A sesta dos ceifeiros" de José Malhoa (1855-1953), estará exposta na primeira sala da galeria principal.
As duas exposições temporárias exploram temas de relevância global. "Antropoceno: em busca do novo humano?" aborda o impacto da atividade humana no planeta, enquanto "Guerra: realidade, mito e ficção" reflete sobre os conflitos geopolíticos contemporâneos.
A programação inaugural inclui o projeto MurMur, que convida artistas emergentes a criarem obras específicas para as paredes da entrada do novo edifício. A primeira artista participante é Marion Mounic, com a instalação "Harem".
O MACAM distingue-se também por um conceito inédito em Portugal: um museu que integra um hotel de cinco estrelas com 64 quartos, cada um decorado com obras de arte. "Este projeto é um museu que tem um hotel de cinco estrelas e não um hotel que tem um museu", sublinhou Armando Martins, presidente do Grupo Fibeira, durante uma visita de imprensa.
O espaço conta ainda com um restaurante e uma capela dessacralizada, restaurada para acolher um bar e eventos culturais como concertos, teatro e poesia.
Durante os primeiros três dias, a entrada será gratuita entre as 10:00 e as 19:00. A partir de terça-feira, o museu funcionará de quarta-feira a segunda-feira, no mesmo horário. O bilhete de entrada para todas as exposições custa 15 euros, enquanto os bilhetes individuais variam entre 6 e 12 euros. Estão previstos descontos para jovens, estudantes, séniores e professores. Além disso, a entrada será gratuita no primeiro domingo de cada mês, das 10:00 às 14:00.
Foto: © MACAM
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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