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A Meta, empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou o fim do seu programa de verificação de factos nos Estados Unidos, numa decisão que marca uma reorientação no combate à desinformação. A medida foi revelada hoje por Mark Zuckerberg, fundador da empresa, numa mensagem publicada nas redes sociais.
“Vamos acabar com os verificadores de factos e substituí-los por classificações comunitárias, semelhantes àquelas do X (antigo Twitter), começando pelos Estados Unidos”, declarou Zuckerberg. Segundo o empresário, os verificadores de factos têm sido alvo de críticas por uma alegada orientação política que, segundo ele, “reduz a confiança em vez de a melhorar, especialmente nos Estados Unidos”.
A decisão surge num contexto de crescente contestação por parte de eleitores republicanos e de figuras como Elon Musk, proprietário do X, que têm criticado os programas de verificação de factos, considerando-os formas de censura. “As recentes eleições parecem ser um ponto de viragem cultural que, mais uma vez, dá prioridade à liberdade de expressão”, defendeu o fundador da Meta.
Além desta mudança, Zuckerberg anunciou que a Meta está a rever e a “simplificar” as suas regras de conteúdo, eliminando limites sobre temas como imigração e género, temas que, segundo ele, “já não fazem parte do discurso dominante”.
A Meta também tomou decisões que sinalizam uma aproximação ao Presidente eleito Donald Trump, incluindo um donativo de um milhão de dólares para o fundo que financia as cerimónias de tomada de posse, previstas para 20 de janeiro. Trump, que foi suspenso do Facebook após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, viu a sua conta ser reativada no início de 2023.
A mudança mais significativa inclui a transferência da equipa de “confiança e segurança” da Meta da Califórnia, estado tradicionalmente progressista, para o Texas, conhecido pelas suas posições conservadoras. Zuckerberg justificou a medida afirmando que esta alteração permitirá “criar a confiança necessária para trabalhar com menos preocupações de parcialidade entre as equipas”.
A Meta pretende ainda adotar uma abordagem mais personalizada, permitindo que os utilizadores controlem a quantidade de conteúdo político que desejam ver nas suas plataformas, como o Facebook, Instagram ou Threads.
Foto: © Julio Lopez
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