Museu nómada “Lungo Drom” em Torres Vedras explora história e cultura cigana

O museu itinerante “Lungo Drom – A Longa Viagem” vai estar em Torres Vedras entre os dias 06 e 09 de janeiro de 2025, para dar a conhecer a história e a cultura das comunidades ciganas em Portugal. A iniciativa, promovida pela associação cultural UMCOLETIVO, foi anunciada pela Câmara Municipal e oferece uma experiência imersiva e interdisciplinar através de objetos artísticos criados em residências realizadas em Portalegre.

O museu apresentará uma coleção de 13 peças concebidas por um grupo diversificado de artistas, incluindo Mariana Bragada, Jorge Moita, Margooo, e Séfora Vargas, entre outros. Utilizando técnicas que vão da cerâmica à música, da fotografia digital à dança, as obras refletem a riqueza cultural e histórica das comunidades ciganas, particularmente do Alto Alentejo.

Além da exposição, os visitantes terão a oportunidade de assistir a um filme de animação de Margooo, desenvolvido com alunos da Escola Básica dos Assentos, que aborda o preconceito, e ouvir uma peça radiofónica intitulada “O Caracol Serafim”, da autoria de Mariana Bragada.

As visitas ao museu serão gratuitas e decorrerão em dois locais distintos de Torres Vedras: nos dias 06 e 07 de janeiro, das 16:00 às 18:00, no espaço exterior do Teatro-Cine; e nos dias 08 e 09 de janeiro, no mesmo horário, no espaço exterior do Centro de Artes e Criatividade. As visitas, orientadas por guias, terão a duração de cerca de 50 minutos e estarão limitadas a grupos de 20 pessoas.

No dia 05 de janeiro, o projeto inclui uma oficina artística no Centro de Artes e Criatividade, onde os participantes criarão um novo objeto que integrará a coleção do museu. A inscrição na atividade é gratuita, mas limitada a 15 pessoas, e pode ser efetuada através do email anabraz@cm-tvedras.pt.

A passagem de “Lungo Drom” por Torres Vedras faz parte do Plano Local para a Integração das Comunidades Ciganas do município. O objetivo é fomentar a interculturalidade entre pessoas ciganas e não ciganas, promovendo a cidadania inclusiva e combatendo a discriminação.

Este projeto conta com o apoio do programa “Partis & Art For Change”, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e La Caixa, e destaca-se como uma plataforma de diálogo e aproximação entre diferentes culturas, desafiando preconceitos e celebrando a diversidade.