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O Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, será palco de uma programação ambiciosa em 2025, marcada por exposições inéditas que celebram artistas de renome internacional e exploram questões contemporâneas. Paula Rego, Adriana Varejão e Carlos Bunga estão entre os destaques, em mostras que prometem atrair o olhar atento do público e da crítica.
Entre 11 de abril e 15 de setembro, a exposição “Paula Rego e Adriana Varejão. Entre os vossos dentes”, com curadoria de Adriana Varejão, Helena de Freitas e Victor Gorgulho, reunirá cerca de 80 obras das duas artistas, estabelecendo um diálogo inédito. O ponto de partida é a rara pintura de Paula Rego A Primeira Missa no Brasil (1993), que dá o mote a uma narrativa sobre dinâmicas de poder e a história das mulheres em diferentes geografias, explorando a violência política e privada.
Já Carlos Bunga, com a exposição “Habitar a Contradição”, patente de 31 de outubro a 30 de março de 2026, apresentará a sua instalação de cartão mais grandiosa realizada em Portugal, ocupando a Nave do CAM. A mostra, com curadoria de Rui Mateus Amaral, é centrada no desenho A minha primeira casa era uma mulher (2018) e reflete sobre a fragilidade da existência humana e material.
Outra proposta de destaque é a exposição “Arte Britânica. Ponto de Fuga”, entre 14 de março e 21 de julho, que reúne mais de 100 obras das coleções CAM e Berardo. Com coordenação científica de Sarah MacDougall, apresenta artistas como Francis Bacon, Anthony Gormley e Bridget Riley, além de obras de portugueses que marcaram presença em Londres, como Paula Rego e Eduardo Batarda.
O CAM receberá também outros artistas contemporâneos, como Julianknxx, com “Coro em Memória de um Voo”, uma instalação audiovisual sobre histórias da diáspora africana; Zineb Sedira, que reflete sobre utopias e lutas de libertação africanas; e Diana Policarpo, que apresenta “Ciguatera”, inspirada nas Ilhas Selvagens e na ficção científica.
Entre os nacionais, Tristany Mundu exibirá “Cidade à Volta da Cidade”, uma encomenda do CAM que explora visualidades urbanas e culturais, enquanto Francisca Rocha Gonçalves apresentará “Interferências no Tejo”, uma instalação sonora subaquática que alerta para a proteção das espécies do rio Tejo.
Para o final do ano, em novembro, está prevista a estreia de “Experimento Brasil”, uma exposição que explora os encontros e desencontros históricos entre Brasil e Portugal. Com curadoria de José Miguel Wisnik, Millena Brito e Guilherme Wisnik, e cenografia de Daniela Thomas, a mostra será acompanhada de um programa cultural, incluindo um concerto da Orquestra Gulbenkian dedicado ao Brasil.
Foto: © Paula Rego, 'A primeira missa no Brasil', 1993. Marlborough Gallery
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