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O pianista Pedro Burmester dá início, a 11 de abril, na Igreja Matriz de Loures, a uma digressão nacional para apresentar o seu mais recente álbum, “Variações Goldberg”, de Johann Sebastian Bach. O disco, editado em outubro do ano passado, marca o regresso do músico a esta icónica obra, que havia gravado pela primeira vez em 1989.
A digressão levará Burmester a seis palcos de norte a sul do país, culminando no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, em janeiro de 2026. Além do concerto inaugural em Loures, o pianista atuará nos dias 24 e 25 de maio na Casa de Mateus, em Vila Real – sendo o primeiro recital antecedido de uma conversa com o artista. Seguem-se apresentações no Mosteiro de Alcobaça, a 28 de junho, na Fundação da Casa de Bragança, em Vila Viçosa, a 18 de outubro, e, finalmente, no CCB, a 30 de janeiro do próximo ano.
Em entrevista à agência Lusa, Pedro Burmester, de 61 anos, confessou que a obra de Bach o continua a fascinar, descrevendo a sua nova abordagem como “mais romântica, expressiva e pessoalizada”. O pianista destacou a dificuldade técnica da obra, sublinhando que exige “uma concentração imensa” e apresenta desafios “fora do normal”, especialmente ao ser interpretada num piano moderno em vez de um cravo.
O regresso às “Variações Goldberg” é também, segundo Burmester, uma homenagem ao pianista canadiano Glenn Gould, que realizou duas gravações desta obra com décadas de intervalo. O músico portuense revelou que a sua primeira gravação, em 1989, sofreu uma forte influência de Gould, mas que, 35 anos depois, se propôs a questionar como evoluiu a sua própria interpretação.
Burmester, que já levou este novo registo a palcos como Sintra, Porto, Vila do Conde e Piodão, admite que cada concerto foi diferente e que nunca ficou completamente satisfeito com a sua prestação. Para além da digressão nacional, o pianista tem planos para apresentar este trabalho no estrangeiro.
Natural do Porto, Pedro Burmester iniciou os estudos musicais aos sete anos e formou-se com nota máxima no Conservatório do Porto. A sua carreira levou-o a estudar com mestres como Sequeira Costa e Leon Fleisher, tendo-se destacado em concursos internacionais. Para além do repertório erudito, o pianista colaborou com nomes do jazz português, como Mário Laginha e Bernardo Sassetti. Atualmente, é professor na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto.
Sobre a obra de Bach, Burmester afirmou que “tem de haver Deus para haver esta música”. O escritor Valter Hugo Mãe, que assina o texto que acompanha a edição discográfica, descreve-a como “o encontro de perfeitos. Bach e Burmester”.
Notícia adaptada. Fonte: LUSA
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