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Cerca de 59.500 bens culturais de museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos estão a ser digitalizados no âmbito do projeto "Património Cultural 360", financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Com um orçamento de 11,7 milhões de euros, esta iniciativa, considerada "muito ambiciosa" pelo seu coordenador, Luís Sebastian, deverá ser concluída até 31 de dezembro deste ano.
O projeto foi oficialmente apresentado em Lisboa e envolve mais de 50 especialistas em áreas como informática, conservação e restauro, fotografia, modelação e design gráfico. Até ao momento, já foram realizadas mais de 20.000 digitalizações em 2D e 3D, que incluem bens classificados como “tesouro nacional” e objetos de variadas dimensões e materiais, desde pequenas peças de ourivesaria até esculturas de várias toneladas.
Luís Sebastian destacou a colaboração essencial das equipas dos museus para atingir os objetivos num prazo tão apertado. "Temos todas as realidades: obras em reservas, obras em exposições permanentes. Só assim tem sido possível este milagre", afirmou.
O Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, é um dos mais avançados no processo, tendo já digitalizado 10.819 bens culturais. Para além da criação de um registo tridimensional detalhado, o projeto também prevê a produção de 12 documentários e 65 visitas virtuais.
A secretária de Estado da Cultura, Maria de Lurdes Craveiro, salientou o potencial desta iniciativa para investigadores, jovens e visitantes. Contudo, alertou que o público só terá acesso às digitalizações a partir de 2026, uma vez que o processo decorre atualmente sob um regime "muitíssimo reservado".
Ainda está por definir o modelo tecnológico para a divulgação pública dos bens digitalizados, mas estão a ser consideradas várias possibilidades, incluindo a criação de portais educativos e estruturas específicas tuteladas pelos organismos do património cultural.
Sebastian sublinhou o impacto revolucionário do projeto, afirmando que este é apenas o início de uma nova era para a investigação e conservação do património português. "Passamos o dia a pensar no prazo de 31 de dezembro. É muito, muito ambicioso, mas é um marco nunca antes tentado", concluiu.
Foto: Museu Nacional de Arqueologia © Museus e Monumentos de Portugal
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