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O Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, prepara-se para um ano de mudanças significativas em 2025, marcado por uma redefinição estratégica e uma programação ambiciosa. O diretor artístico, Nuno Cardoso, irá encenar duas produções de destaque: “Hamlet”, de William Shakespeare, e “Babel”, uma adaptação de “Os Lusíadas”, de Luís de Camões.
A apresentação dos planos para os primeiros sete meses de 2025 foi feita esta terça-feira, em conferência de imprensa, pelo presidente do conselho de administração do TNSJ, Pedro Sobrado. Este revelou que o próximo ano será “positivamente condicionado” por obras de eficiência energética, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que afetarão os espaços geridos pelo teatro.
Devido às intervenções, o edifício principal do São João terá atividade suspensa de maio a outubro, enquanto o Mosteiro de São Bento da Vitória estará encerrado por um ano a partir do final do primeiro trimestre. Paralelamente, está iminente o anúncio do resultado do concurso internacional para a direção artística do TNSJ, no qual Nuno Cardoso é candidato.
“2025 será um ano de ponderação e redefinição estratégica para um novo horizonte”, afirmou Pedro Sobrado.
A nova temporada começará com a reposição de “Fado Alexandrino”, de António Lobo Antunes, entre 8 e 11 de janeiro, antes da sua apresentação no Teatro Nacional do Luxemburgo.
Em abril, “Hamlet” estará em cena durante quase todo o mês, seguido da estreia de “Babel” a 10 de junho no Teatro Carlos Alberto. Esta produção, descrita por Nuno Cardoso como uma reflexão sobre Camões e a identidade portuguesa contemporânea, terá elementos inspirados em obras como “Tau Zero”, de Poul Anderson, e “Admirável Mundo Novo”, de Aldous Huxley. O espetáculo decorre numa estação de camionagem acelerada até à velocidade “Tau Zero”, onde as personagens ficam confinadas a “Os Lusíadas” como única companhia.
A programação diversificada inclui ainda espetáculos como “Frágua de Amor”, de António Augusto Barros, “A Colónia”, de Marco Martins, e a estreia de “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”, por Simão do Vale Africano.
A dança marcará presença com quatro produções, incluindo “Maurice Accompagné”, de Paulo Ribeiro, que abre uma trilogia dedicada ao século XX, “Há Qualquer Coisa Prestes a Acontecer”, de Victor Hugo Pontes, “Esta Hora de Espanto”, de Né Barros, e “O Salvado”, de Olga Roriz.
Em maio, destaque para “Os Lusíadas Como Nunca os Ouviu”, por António Fonseca, e a nova edição do projeto Visitações, também centrado em Camões. O Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica trará “Vampyr”, de Manuela Infante, e “Anna Karénina”, com encenação de Carme Portaceli.
Foto: © Teatro Nacional São João
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