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Sinopse
Depois de ter proposto na edição anterior, enquanto celebração necessária, a condição de “humanidade” na dança, o GUIdance 2025 apresenta um programa que assenta, conceptualmente, no neologismo ‘outralidade’, uma ideia básica mas simultaneamente complexa de que já não chega reconhecer o lugar da diferença, sendo preciso incorporá-la na forma como nos descobrimos a nós mesmos, renovando os significados a partir de um interior que vem da "parte outra". Uma ‘outralidade’ constituída por toda a humanidade que nos caracteriza na sua mais imponente diversidade, mas também pelo cosmos (desconhecido) e por todas as forças vivas e inertes alinhadas pela força misteriosa da vida.
Serão duas semanas de espetáculos, com várias estreias nacionais e absolutas, conversas, masterclasses, debates, sessões de cinema, visitas às escolas, ensaios abertos, performances no museu e encontros com a comunidade. Um programa diverso e abrangente, onde cabem grandes criadores, conceituados e emergentes, como Rocío Molina, María del Mar Suárez La Chachi, Vera Mantero & Susana Santos Silva, Silvia Gribaudi, Marta Cerqueira, Clara Andermatt, Habib Ben Tanfous, Benjamin Kahn, e Israel Galván.
Contactos
Nascida em 1989, A Oficina gere e programa o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, o Centro Cultural Vila Flor com o seu Palácio do século XVIII, a Casa da Memória de Guimarães, o Centro de Criação de Candoso e a Black Box na Fábrica ASA, o Teatro Oficina e um serviço de Educação e Mediação Cultural. É responsável pela organização dos festivais GUIdance, Westway Lab, Festivais Gil Vicente, Manta e Guimarães Jazz. Na cidade faz a Feira de Artesanato e as Festas da Cidade e Gualterianas. A salvaguarda do Património e Artesanato manifesta-se ainda na Loja Oficina, e, desde há 30 anos, no seu nome social: Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães.
Este conjunto de equipamentos e projetos de programação e mediação cultural permite pensar A Oficina, mais do que um projeto de gestão e programação de eventos, como um verdadeiro instrumento de desenvolvimento cultural do território e, pela sua capacidade de intervenção, um parceiro das mais múltiplas dinâmicas artísticas e culturais locais, regionais, nacionais e internacionais, o círculo de uma nova centralidade cultural. Este novo ciclo assume-se assim como um momento de esclarecimento e aprofundamento dessa visão integrada e modificadora do projeto.
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