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fimp'24 · Festival Internacional de Marionetas do Porto 2024
Existir. Resistir! Desistir...
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Data
11 Out — 20 Out
Local
Vários locais
Porto
Preço
Diversos
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Sinopse
Bem-vindos ao fimp'24!
Nesta edição assinalam-se 35 anos de vida. É verdade, foi em 1989 que esta aventura começou com Isabel Alves Costa, com João Paulo Seara Cardoso e com o entusiasmo de tanta gente!
Existir. Resistir! Desistir...
Modos de existir, gestos de resistência e a decisão de não continuar – que contém também a possibilidade da mudança. São chaves para decifrar o programa desta edição.
O fimp persiste! Neste ano em que se celebram as bodas de coral (uma curiosidade que inspirou a nossa equipa de comunicação e o grafismo desta edição) desta união de facto e amorosa entre o fimp, os artistas e o público, é também sobre o lugar de cada um(a) num sistema complexo e frágil de relações e interdependências que esta edição se focaliza.
O programa é particularmente desafiante. Convida-nos por vezes a atravessar zonas bastante obscuras. Os objetos e as marionetas tanto nos inquietam como são capazes de nos guiar e de nos oferecer preciosos raios de luz e de esperança. Neste jogo de claro-escuro, o humor (ainda que por vezes corrosivo) e a poesia também nos podem auxiliar na jornada. Por isso, nada temam! São as coisas e os artistas a falar. A falar do mundo para o mundo, a falar de si e sobre nós – humanos, espécie, sociedade e indivíduos.
O meu percurso artístico está profundamente ligado à história deste festival. Numa conjugação dos astros, única nestes 35 anos, e que dificilmente se voltará a observar, será possível conhecer ou revisitar algum do meu trabalho, sobretudo em colaboração com outros artistas e coletivos.
O coral é um ecossistema vivo e também muito delicado. O fimp é possível graças à conjugação de múltiplas vontades. Começo por agradecer aos nossos parceiros: à Câmara Municipal do Porto, desde a primeiríssima edição, e ao Teatro Municipal do Porto que acolhe e coproduz uma parte importante do programa; ao Teatro Nacional São João com quem inauguramos a programação desta edição e à Camara Municipal de Matosinhos que através do Teatro Constantino Nery leva o fimp à cidade irmã; ao Teatro de Marionetas do Porto, Teatro do Bolhão e Teatro de Ferro, bem como a todos os que acolhem o fimp nos seus espaços; à Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte que nesta edição se junta no apoio à divulgação do nosso projeto; à Direção-Geral das Artes/ Ministério da Cultura cujo apoio sustentado é estrutura.
Agradeço também à equipa do fimp que com o trabalho quotidiano torna este sonho partilhado realidade, todos os anos em Outubro. Uma palavra de gratidão aos artistas e às equipas parceiras cujo empenho, profissionalismo e cumplicidade são fundamentais para o sucesso deste festival. E como, por vezes, os últimos são mesmos os primeiros, ao nosso muito estimado público!
Vamos ao fimp!
Igor Gandra · Diretor artístico fimp
Nesta edição assinalam-se 35 anos de vida. É verdade, foi em 1989 que esta aventura começou com Isabel Alves Costa, com João Paulo Seara Cardoso e com o entusiasmo de tanta gente!
Existir. Resistir! Desistir...
Modos de existir, gestos de resistência e a decisão de não continuar – que contém também a possibilidade da mudança. São chaves para decifrar o programa desta edição.
O fimp persiste! Neste ano em que se celebram as bodas de coral (uma curiosidade que inspirou a nossa equipa de comunicação e o grafismo desta edição) desta união de facto e amorosa entre o fimp, os artistas e o público, é também sobre o lugar de cada um(a) num sistema complexo e frágil de relações e interdependências que esta edição se focaliza.
O programa é particularmente desafiante. Convida-nos por vezes a atravessar zonas bastante obscuras. Os objetos e as marionetas tanto nos inquietam como são capazes de nos guiar e de nos oferecer preciosos raios de luz e de esperança. Neste jogo de claro-escuro, o humor (ainda que por vezes corrosivo) e a poesia também nos podem auxiliar na jornada. Por isso, nada temam! São as coisas e os artistas a falar. A falar do mundo para o mundo, a falar de si e sobre nós – humanos, espécie, sociedade e indivíduos.
O meu percurso artístico está profundamente ligado à história deste festival. Numa conjugação dos astros, única nestes 35 anos, e que dificilmente se voltará a observar, será possível conhecer ou revisitar algum do meu trabalho, sobretudo em colaboração com outros artistas e coletivos.
O coral é um ecossistema vivo e também muito delicado. O fimp é possível graças à conjugação de múltiplas vontades. Começo por agradecer aos nossos parceiros: à Câmara Municipal do Porto, desde a primeiríssima edição, e ao Teatro Municipal do Porto que acolhe e coproduz uma parte importante do programa; ao Teatro Nacional São João com quem inauguramos a programação desta edição e à Camara Municipal de Matosinhos que através do Teatro Constantino Nery leva o fimp à cidade irmã; ao Teatro de Marionetas do Porto, Teatro do Bolhão e Teatro de Ferro, bem como a todos os que acolhem o fimp nos seus espaços; à Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte que nesta edição se junta no apoio à divulgação do nosso projeto; à Direção-Geral das Artes/ Ministério da Cultura cujo apoio sustentado é estrutura.
Agradeço também à equipa do fimp que com o trabalho quotidiano torna este sonho partilhado realidade, todos os anos em Outubro. Uma palavra de gratidão aos artistas e às equipas parceiras cujo empenho, profissionalismo e cumplicidade são fundamentais para o sucesso deste festival. E como, por vezes, os últimos são mesmos os primeiros, ao nosso muito estimado público!
Vamos ao fimp!
Igor Gandra · Diretor artístico fimp
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Festival Internacional de Marionetas do ...
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Desde o seu aparecimento em 1989, o Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP) definiu-se como um Festival de teatro contemporâneo para adultos, não excluindo todavia o público juvenil, para o qual criou uma programação complementar.
Com a atribuição ao FIMP do Prémio Sirena D Oro (Itália, 1992) foi reconhecido o trabalho feito pela dignificação do Teatro de Marionetas. Este Prémio significou o reconhecimento inequívoco do FIMP como acontecimento internacional. Foi também neste ano que formalmente foi constituída a associação Festival Internacional de Marionetas (FIM).
Se a nível internacional o FIMP ganhou um enorme prestígio e foi reconhecido como sendo uma das manifestações mais importantes a nível europeu, este prestígio deveu-se inegavelmente à qualidade da sua programação. Mas, o que verdadeiramente fez dele um Festival diferente foi sobretudo a sua afirmação como espaço aberto de formação, de experimentação, de diálogo e de cruzamento de géneros, de estéticas, de culturas, de países, de artistas, de espetadores, de jovens...
Um novo modelo do FIMP foi desenvolvido e implementado em 2005 e 2006, com um programa evolutivo comum denominado O Espaço do Encontro. Este programa centrado na ocupação da Praça D. João I, em síntese, procurou alargar o nosso campo de ação, cruzando novas disciplinas - circo e dança contemporâneos, a música e as artes plásticas com o teatro de marionetas e formas animadas, retomou a rua, o espaço público e reassumiu responsabilidades de formação quer de públicos quer de candidatos a profissionais das artes.
Em 2009 foi iniciado um novo ciclo. Procurou-se conjugar uma certa forma de relacionamento do evento festival com a cidade, presente no ciclo anterior, com o regresso às salas da cidade.
Este ciclo foi marcado desde o início pelo súbito e prematuro desaparecimento de Isabel Alves Costa, fundadora, diretora artística e programadora do FIMP. A partir de de 2010 Igor Gandra assume a direção artística, com a nova direção artística é também renovada a equipa executiva do Festival. Entre 2010 e 2020 foi posta em prática uma linha de orientação que recentra o olhar do festival sobre as práticas da marioneta contemporânea na sua especificidade e na dimensão da sua transversalidade.
Com a atribuição ao FIMP do Prémio Sirena D Oro (Itália, 1992) foi reconhecido o trabalho feito pela dignificação do Teatro de Marionetas. Este Prémio significou o reconhecimento inequívoco do FIMP como acontecimento internacional. Foi também neste ano que formalmente foi constituída a associação Festival Internacional de Marionetas (FIM).
Se a nível internacional o FIMP ganhou um enorme prestígio e foi reconhecido como sendo uma das manifestações mais importantes a nível europeu, este prestígio deveu-se inegavelmente à qualidade da sua programação. Mas, o que verdadeiramente fez dele um Festival diferente foi sobretudo a sua afirmação como espaço aberto de formação, de experimentação, de diálogo e de cruzamento de géneros, de estéticas, de culturas, de países, de artistas, de espetadores, de jovens...
Um novo modelo do FIMP foi desenvolvido e implementado em 2005 e 2006, com um programa evolutivo comum denominado O Espaço do Encontro. Este programa centrado na ocupação da Praça D. João I, em síntese, procurou alargar o nosso campo de ação, cruzando novas disciplinas - circo e dança contemporâneos, a música e as artes plásticas com o teatro de marionetas e formas animadas, retomou a rua, o espaço público e reassumiu responsabilidades de formação quer de públicos quer de candidatos a profissionais das artes.
Em 2009 foi iniciado um novo ciclo. Procurou-se conjugar uma certa forma de relacionamento do evento festival com a cidade, presente no ciclo anterior, com o regresso às salas da cidade.
Este ciclo foi marcado desde o início pelo súbito e prematuro desaparecimento de Isabel Alves Costa, fundadora, diretora artística e programadora do FIMP. A partir de de 2010 Igor Gandra assume a direção artística, com a nova direção artística é também renovada a equipa executiva do Festival. Entre 2010 e 2020 foi posta em prática uma linha de orientação que recentra o olhar do festival sobre as práticas da marioneta contemporânea na sua especificidade e na dimensão da sua transversalidade.
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