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Sinopse
Canções para um burro morto é a primeira exposição monográfica do artista Mauro Cerqueira numa instituição cultural. Tem como eixo central os últimos trabalhos do artista resultado de duas viagens consecutivas a Marrocos. Como título, é uma alegoria que une as duas viagens e por reflexo espelha a prática e a condição em que o artista se coloca, a de produzir narrativas a partir do anónimo.
É uma exposição pensada enquanto “linearidade boicoitada”, ou seja, toma estas viagens como fio condutor mas intercepta com desvios, outros trabalhos do artista, que desaceleram e desdobram o seu sentido. A cartografia centra-se na poesia, na condição da viagem e na deriva, enquanto territórios fundamentais para interpor outras leituras da história.
Ao nos aproximar da deambulação por estes territórios magrebinos, tanto com o mundo árabe, como com figuras transgressoras de poetas como Jean Genet ou Muhammad Choukri, Mauro Cerqueira desvia as narrativas da razão e da ordem ocidentais, amplificando um encontro com outras geografias, outros territórios, outras normas.
Uma parte importante do investimento poético de Mauro Cerqueira está na revelação destas histórias paralelas, marginais, acontecimentos mitificados, rumores, especulações, histórias das histórias, por escrever e por definir. O seu trabalho recorre a múltiplas formas e formatos, desenho, escultura, pintura e vídeo, os que forem possíveis para que essas revelações se deem. Simultaneamente o artista coloca-se numa condição intermediária (daquele que liga) com o outro. Um outro que se torna uma extensão e um espelho. Pode ser um outro artista, um vizinho, um animal, um convidado, um outro gravado à distância. Pode ser (e é quase sempre) a literatura.
Canções para um burro morto grava imagens, telas, espelhos, sons e canções. Todas são metáfora da figura omnipresente e estilhaçada do artista e deste animal. Nomeia o anónimo, indo ao encontro dos inomináveis.
Contactos
Nascida em 1989, A Oficina gere e programa o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, o Centro Cultural Vila Flor com o seu Palácio do século XVIII, a Casa da Memória de Guimarães, o Centro de Criação de Candoso e a Black Box na Fábrica ASA, o Teatro Oficina e um serviço de Educação e Mediação Cultural. É responsável pela organização dos festivais GUIdance, Westway Lab, Festivais Gil Vicente, Manta e Guimarães Jazz. Na cidade faz a Feira de Artesanato e as Festas da Cidade e Gualterianas. A salvaguarda do Património e Artesanato manifesta-se ainda na Loja Oficina, e, desde há 30 anos, no seu nome social: Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães.
Este conjunto de equipamentos e projetos de programação e mediação cultural permite pensar A Oficina, mais do que um projeto de gestão e programação de eventos, como um verdadeiro instrumento de desenvolvimento cultural do território e, pela sua capacidade de intervenção, um parceiro das mais múltiplas dinâmicas artísticas e culturais locais, regionais, nacionais e internacionais, o círculo de uma nova centralidade cultural. Este novo ciclo assume-se assim como um momento de esclarecimento e aprofundamento dessa visão integrada e modificadora do projeto.
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