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Sinopse
Aqueles que assistiram à atuação de estreia de Ambrose Akinmusire no Guimarães Jazz, no ano já distante de 2016, dificilmente terão ficado indiferentes à performance vulcânica e caleidoscópica que a banda liderada pelo então emergente trompetista da nova geração do jazz ofereceu ao público do festival. Oito anos depois, agora numa fase diferente e amadurecida do seu trajeto musical, Akinmusire regressa ao festival com o seu estatuto plenamente firmado como instrumentista e compositor consagrado do circuito jazzístico mundial, orbitando livremente entre os centros e as periferias do jazz e pelos pontos difusos de intersecção (marcadamente contemporâneos) com os universos da música clássica e do hip-hop. “Honey from a Winter Stone”, o heterodoxo projeto que o trompetista norte-americano apresentará na 33ª edição do Guimarães Jazz (praticamente inédito, uma vez que estreou em agosto deste ano no centro cultural The Walker, em Los Angeles) constituiu a ilustração quase literal deste princípio de circulação livre entre formas de expressão musical. Nesse sentido, Akinmusire será acompanhado pelo Mivos String Quartet, um vocalista e performer (Kokayi), uma teclista e produtora de música de dança (Chiquitamagic) e um baterista (Justin Brown), propondo dessa forma um espetáculo performativo em que a música e a palavra confluem num gesto sincronizado de criação.
Contactos
Nascida em 1989, A Oficina gere e programa o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, o Centro Cultural Vila Flor com o seu Palácio do século XVIII, a Casa da Memória de Guimarães, o Centro de Criação de Candoso e a Black Box na Fábrica ASA, o Teatro Oficina e um serviço de Educação e Mediação Cultural. É responsável pela organização dos festivais GUIdance, Westway Lab, Festivais Gil Vicente, Manta e Guimarães Jazz. Na cidade faz a Feira de Artesanato e as Festas da Cidade e Gualterianas. A salvaguarda do Património e Artesanato manifesta-se ainda na Loja Oficina, e, desde há 30 anos, no seu nome social: Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães.
Este conjunto de equipamentos e projetos de programação e mediação cultural permite pensar A Oficina, mais do que um projeto de gestão e programação de eventos, como um verdadeiro instrumento de desenvolvimento cultural do território e, pela sua capacidade de intervenção, um parceiro das mais múltiplas dinâmicas artísticas e culturais locais, regionais, nacionais e internacionais, o círculo de uma nova centralidade cultural. Este novo ciclo assume-se assim como um momento de esclarecimento e aprofundamento dessa visão integrada e modificadora do projeto.
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