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Sinopse
Tendo em conta a dimensão colossal do seu percurso no jazz e a sua inegável influência na música contemporânea, Wadada Leo Smith não pode deixar de ser considerado a grande figura de relevo histórico do programa desta 33ª edição do Guimarães Jazz. A sonoridade única do seu trompete, um som simultaneamente expressivo e depurado, e a versatilidade do seu ímpeto criativo, cristalizado numa música que flui harmoniosamente com a passagem do tempo, são características que contribuem decisivamente para o estatuto icónico de Leo Smith. Um olhar mais demorado sobre o seu trajeto artístico revela-nos também, e sobretudo, um criador multifacetado (com incursões na pintura e na escrita), atento às transformações estéticas à sua volta e permanentemente em busca de um som capaz de traduzir o “novo”. Em Guimarães, Wadada Leo Smith atuará em quinteto, acompanhado pelo guitarrista (e seu neto) Lamar Smith, pela violoncelista Ashley Walters e por uma secção rítmica de contrabaixo e bateria, que será assegurada por dois experientes músicos britânicos (John Edwards e Mark Sanders).
Contactos
Nascida em 1989, A Oficina gere e programa o Centro Internacional das Artes José de Guimarães, o Centro Cultural Vila Flor com o seu Palácio do século XVIII, a Casa da Memória de Guimarães, o Centro de Criação de Candoso e a Black Box na Fábrica ASA, o Teatro Oficina e um serviço de Educação e Mediação Cultural. É responsável pela organização dos festivais GUIdance, Westway Lab, Festivais Gil Vicente, Manta e Guimarães Jazz. Na cidade faz a Feira de Artesanato e as Festas da Cidade e Gualterianas. A salvaguarda do Património e Artesanato manifesta-se ainda na Loja Oficina, e, desde há 30 anos, no seu nome social: Centro de Artes e Mesteres Tradicionais de Guimarães.
Este conjunto de equipamentos e projetos de programação e mediação cultural permite pensar A Oficina, mais do que um projeto de gestão e programação de eventos, como um verdadeiro instrumento de desenvolvimento cultural do território e, pela sua capacidade de intervenção, um parceiro das mais múltiplas dinâmicas artísticas e culturais locais, regionais, nacionais e internacionais, o círculo de uma nova centralidade cultural. Este novo ciclo assume-se assim como um momento de esclarecimento e aprofundamento dessa visão integrada e modificadora do projeto.
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