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Teatro

A REVOLUÇÃO QUE ME ENSINARAM

de Joana Cotrim

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A REVOLUÇÃO QUE ME ENSINARAM

Data

19 a 22 SET

Local


Clube Estefânia - Rua Alexandre Braga, 24 A
Lisboa

Preço

6€ a 12,5€

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Sinopse

A REVOLUÇÃO QUE ME ENSINARAM parte de uma história de família que segue para o Brasil durante o PREC e que determinará a vida da autora que passa a viver entre Portugal e Brasil, lidando com a distância e a saudade como elementos estruturantes da sua experiência de vida. O plano autobiográfico e auto ficcional servem de trampolim para a
reflexão sobre o processo revolucionário. ‘A revolução que me ensinaram a odiar’, ou ‘Um mandado de captura que me deu a vida’ ou ‘Doa a quem doer’ ou até ‘A liberdade tem um preço”, são os vários títulos que podem enformar esta história de uma família que segue – para não dizer foge – para o Brasil durante o Prec. É pela voz de uma criança de 8 anos, que chega a Portugal sem saber porque se faz uma festa no dia 25 de Abril, que se vai compondo a dramaturgia deste espetáculo que expressa o desconforto da criança que é agora adulta, através de entrevistas familiares, diálogos sobre conceitos como ‘direita’ e ‘esquerda’ e o medo de não pertença.
Lisboa
Escola de Mulheres
A REVOLUÇÃO QUE ME ENSINARAM

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Lisboa
915039566
A ESCOLA de MULHERES -OFICINA DE TEATRO, cujo nome foi beber inspiração à peça de Molière “L’école des femmes”, foi criada em 1995 em Lisboa por Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, Isabel Medina, Marta Lapa, Cristina Carvalhal, Aida Soutullo e Conceição Cabrita.

Um conjunto de mulheres de gerações diferentes e experiências diversas e reconhecidas mas com o sentimento comum do papel de subalternidade a que a mulher foi sendo reduzida no Teatro português, quer na condução dos processos criativos, na política de repertórios ou no relacionamento com os poderes instituídos, bem como, de um modo geral, nas tarefas que envolvam poder de decisão.

Pretendeu-se, desde sempre, privilegiar a criação e o trabalho feminino no Teatro e promover e divulgar uma nova dramaturgia de temática e escrita femininas, quer nacional, quer estrangeira, na medida em que o repertório habitualmente representado nos nossos palcos não refletia o papel que nas últimas décadas a Mulher tem vindo a desempenhar, assim como as novas contradições que daí advêm, vinculando quase sempre pontos de vista masculinos sobre as mulheres e reproduzindo universos tipicamente masculinos.

A 8 de Março de 1995 a ESCOLA de MULHERES apresentou publicamente o seu manifesto por ocasião de um espetáculo a partir de textos de autoras portuguesas e que decorreu na Sociedade Portuguesa de Autores.

FERNANDA LAPA (1943-2020) diretora artística da companhia ao lado de MARTA LAPA, até à sua morte, foi um elemento basilar, desde a fundação da companhia, na idealização, concretização e afirmação de uma linha artística de qualidade, assente no Manifesto da Escola de Mulheres (1995) que visou sempre enaltecer o trabalho das mulheres nas artes, em geral e no teatro em particular (autoras; encenadoras; atrizes; dramaturgas; tradutoras; técnicas; produtoras; etc), para além de ter sempre feito refletir nas suas produções problemáticas transversais a toda a sociedade como as questões de género, da desigualdade social, entre outras.

Seria expectável que passados 28 anos, todas essas questões levantadas pelo grupo de mulheres que fundou a Escola de Mulheres, estivessem menos presentes no panorama das artes e da sociedade em Portugal, por já não serem necessárias, contudo elas mantêm-se e são ainda mote de continuidade e afirmação.

A direção artística da Escola de Mulheres, desde setembro de 2020 é assumida por MARTA LAPA e RUY MALHEIRO.

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