Se és residente numa Residência Universitária da Universidade do Porto, inscreve-te no próximo processo de criação do Teatro Universitário do Porto com o coletivo de artistas profissionais silentparty.
Envia a tua inscrição para o tupporto@gmail.com até ao dia 28 de abril às 20h00 com:
- nome
- idade
- curso
- faculdade da UP
- residência da UP em que vives
- carta de motivação com máximo de 2 parágrafos
- disponibilidade para os ensaios
》As inscrições e a participação no processo são gratuitas. As condições para participar são ter disponibilidade total para os ensaios e estar alojado numa residência da UP. O número limite de inscrições depende da lotação da sala de ensaio.
》Os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira, todos os dias, das 21h00 às 00h00, na sede do TUP (Rua dos Bragas, nº 289, localizada no recinto da FDUP).
》O processo de criação começa a 29 de abril e termina no final de julho.
》Consiste na criação de um espetáculo de teatro a partir de experiências individuais e coletivas sobre género, habitação e desigualdades sociais no espaço público da cidade do Porto.
》Com direção artística da silentparty, o processo privilegia uma criação horizontal, crítica, participada, descentralizada e democrática. Através da convocação de outras disciplinas artísticas — quer dos seus princípios, quer dos artistas que as praticam — procura-se um questionamento ativo da prática teatral e um alargamento do seu campo de significados e possibilidades.
》Como é que estudantes e jovens apropriam o espaço físico e público das cidades? Como é que um corpo subverte um lugar? Que táticas quotidianas, criativas e silenciosas adotamos para ocupar um espaço? Como desafiar a normatividade e criar novos significados e formas de resistência?
Um projeto apoiado por: Coprodução Criação Artística - Programa Cultura em Expansão, Universidade do Porto e Instituto Português do Desporto e Juventude.
Sobre nós:
O TUP é uma associação juvenil sem fins lucrativos que aposta na experimentação, na potência da identidade pessoal, na força coletiva e na formação informal. Fundada em 1948 por um grupo de estudantes da Universidade do Porto, é a companhia de teatro mais antiga da cidade do Porto. Afirma-se como espaço privilegiado de liberdade e experimentação, investindo em criações originais e tirando partido do carácter não profissional dos seus elencos.
A silentparty é uma associação artística fundada em 2022 e composta por Mafalda Banquart, Emanuel Santos, Joana Mesquita, Tiago Araújo e Tiago Jácome. Com início informal em 2018, es artistes juntaram-se com base na partilha de uma estética e ética comuns, interajudando-se em projetos e contextos diversos. Foi nesse percurso que foram experimentando e descobrindo os objetivos artísticos e modos de produção do coletivo, que se demarca de uma ideia normativa de "companhia", na procura de modelos de colaboração menos hierárquicos e na preservação de um sentido de exploração artística individual. Assim, há uma constante variação das posições ocupadas por cada membro (autoria, apoio dramatúrgico, sonoplastia, escrita, produção) o que, em conjunto com a heterogeneidade dos projetos resultantes, constitui uma matriz fundamental do trabalho do coletivo. A procura de modelos horizontais de colaboração e de outros modelos artísticos, é também uma plataforma, no contexto da prática artística da silentparty, para a experimentação de outros modelos sociais. Assim, a diversidade identitária enquanto tema é transversal a todos os projetos. Partindo das experiências biográficas dos membros do coletivo, investigam e celebram questões relacionadas com a socialização do género feminino, a homossexualidade, e as identidades não binárias. Sediado no Porto, o coletivo artístico silentparty iniciou a sua produção em 2018, com o projeto "manifesta", no âmbito da conclusão do Recurso (curso de criação teatral). Em 2019, colaboraram com Joana Mont'Alverne em "Desfile Provisório" (mala voadora), e na publicação "Desfile de textos", coordenada por Mafalda Banquart e Emanuel Santos. Ainda em 2019, estreou-se "Ímpar" (Rua das Gaivotas 6 e Espaço do Tempo, YEP), de Mafalda Banquart e Tiago Jácome. Em 2021, estreou "IMPARidades" (Armazém 22, Gulbenkian, GDA, Estrutura, DGArtes). Em 2022, Tiago Araújo e Tiago Jácome foram bolseiros do Reclamar Tempo (TMP) com os projetos de investigação “JUKEBOX” e “All You Need Is All” respetivamente, e o espetáculo “What Plato Said To Ariana Grande” (DGArtes, TMP) de Mafalda Banquart e Emanuel Santos estreou no Teatro do Campo Alegre, no contexto do ciclo Double Trouble, após ter sido desenvolvido na edição de 2021 do Reclamar Tempo. Em Setembro de 2022, Mafalda Banquart apresentou a instalação “my technological pets” no Teatro Nacional Dona Maria II, inserida no ciclo Antecipar o Futuro; Um Quarto Só Para Si (2023) e FLOWERS (2024).