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Teatro

MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÉ

de Silvia Gomes, encenação de Juliano Luccas

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MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÉ

Data

6 e 7 dez.

Local


Espaço Escola de Mulheres (Sala de Teatro do Clube Estefânia)
Lisboa

Preço

6€ a 12,5€

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Sinopse

Numa sociedade distópica não muito distante, uma mulher fria como máquina tenta persuadir uma assistente social durante uma entrevista de adoção de um bebé.
Quando o absurdo se instaura, seu marido chega para intervir. Fora dali, uma superpopulação de lobos ocupa ruas, passeios e linhas de metro.
Este texto atual, vencedor de alguns dos principais prémios da dramaturgia brasileira exprime um retalho da sociedade, expondo, através de um drama nonsense, a falta de sentido da condição humana e suas urgências.

texto SILVIA GOMEZ
encenação JULIANO LUCCAS
interpretação AMANDHA MONTEIRO, GIULIA D´SANTI e DANIEL FREITAS
direção musical e música original ROBERTO COELHO
cantora BIBBA CHUQUI
assistência de encenação e movimento DANIEL FREITAS
cenografia e objetos JULIANO LUCCAS e SONIA CINTRA
marcenaria PAULO SENISE
figurinos e adereços CLARA PACHE
caracterização ARMANDO FILHO
desenho de luz JULIANO LUCCAS e ANDRÉ BONECO
operação de luz e técnica ANDRÉ BONECO

produção executiva LUDOVICO PRODUÇÕES
produção TAÏS REGANELLI
design gráfico JULIANO LUCCAS
retoques nas imagens NANDO FREITAS

apoios Tartarugas e Crocodilos | Casa da América Latina | Câmara Municipal de Lisboa | Polo Cultural Gaivotas | República Portuguesa – Cultura I Direção-Geral das Artes

agradecimentos Adriano Carvalho, Alcione Weizmann, Bernardo Vilhena, Carine Panigaz, Élvio Camacho, Filipe Traslatti, Inês Matos, João Pedreiro, Manuela Júdice, Marta Lapa, Mauricio Franco, Paula Erra, Rafaela Schmitt, Ruy Malheiro, Sofia Coutinho e Suzanna Rosas.

M/12
duração 60 min. (s/ intervalo)
Lisboa
Escola de Mulheres
MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÉ

Contactos


Address

Lisboa
915039566
A ESCOLA de MULHERES -OFICINA DE TEATRO, cujo nome foi beber inspiração à peça de Molière “L’école des femmes”, foi criada em 1995 em Lisboa por Fernanda Lapa, Cucha Carvalheiro, Isabel Medina, Marta Lapa, Cristina Carvalhal, Aida Soutullo e Conceição Cabrita.

Um conjunto de mulheres de gerações diferentes e experiências diversas e reconhecidas mas com o sentimento comum do papel de subalternidade a que a mulher foi sendo reduzida no Teatro português, quer na condução dos processos criativos, na política de repertórios ou no relacionamento com os poderes instituídos, bem como, de um modo geral, nas tarefas que envolvam poder de decisão.

Pretendeu-se, desde sempre, privilegiar a criação e o trabalho feminino no Teatro e promover e divulgar uma nova dramaturgia de temática e escrita femininas, quer nacional, quer estrangeira, na medida em que o repertório habitualmente representado nos nossos palcos não refletia o papel que nas últimas décadas a Mulher tem vindo a desempenhar, assim como as novas contradições que daí advêm, vinculando quase sempre pontos de vista masculinos sobre as mulheres e reproduzindo universos tipicamente masculinos.

A 8 de Março de 1995 a ESCOLA de MULHERES apresentou publicamente o seu manifesto por ocasião de um espetáculo a partir de textos de autoras portuguesas e que decorreu na Sociedade Portuguesa de Autores.

FERNANDA LAPA (1943-2020) diretora artística da companhia ao lado de MARTA LAPA, até à sua morte, foi um elemento basilar, desde a fundação da companhia, na idealização, concretização e afirmação de uma linha artística de qualidade, assente no Manifesto da Escola de Mulheres (1995) que visou sempre enaltecer o trabalho das mulheres nas artes, em geral e no teatro em particular (autoras; encenadoras; atrizes; dramaturgas; tradutoras; técnicas; produtoras; etc), para além de ter sempre feito refletir nas suas produções problemáticas transversais a toda a sociedade como as questões de género, da desigualdade social, entre outras.

Seria expectável que passados 28 anos, todas essas questões levantadas pelo grupo de mulheres que fundou a Escola de Mulheres, estivessem menos presentes no panorama das artes e da sociedade em Portugal, por já não serem necessárias, contudo elas mantêm-se e são ainda mote de continuidade e afirmação.

A direção artística da Escola de Mulheres, desde setembro de 2020 é assumida por MARTA LAPA e RUY MALHEIRO.

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