Rua das Estrelas
4150 Porto
Portugal
Entre o conflito e a confidência fundem-se os papéis de rainha e mulher. Deixa-se de se distinguir quem é quem na glória e na vaidade, pois o atrevimento também é próprio da conquista. Njinga Mbandi invoca os seus mortos numa conversa consigo mesma, fala do que foi e do que poderá nunca ter sido, não esgota o seu transe em estórias reféns do seu tempo. Resistindo sempre, dissimuladamente. Atormentando e perseguindo à vez ora homens ora vontades, as suas e as dos a si entregues, guerreiros, escravos e traidores. Filha, irmã e amante, Njinga terá tempo de contar a sua versão, escusando-se ao logro de um passado forjado, divinizado e imaculado no seu desígnio.
O Teatro Griot é uma companhia de atores que se dedica à exploração de temáticas relevantes para a construção e problematização da emergente identidade europeia contemporânea e intercultural, e do seu reflexo no discurso e na estética teatral. Já levou à cena textos de Wole Soyinka, Pepetela, Breyten Breytenbach, Shakespeare, Lynn Nottage, Ésquilo, Al Berto ou Genet, encenados por Rogério de Carvalho, Nuno M Cardoso, Guilherme Mendonça, Bruno Bravo, António Pires, João Fiadeiro e Zia Soares. O Teatro GRIOT é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa.
Encenação Paula Diogo
Interpretação Daniel Martinho, Gio Lourenço, Matamba Joaquim, Zia Soares
Coreografia Vânia Gala
Materiais Cénicos Francisco Vidal
Luz Pedro Correia
Figurinos Mariana Monteiro
Música Original Dj Marfox e Dj N.K.
Assistência de Encenação Carlos Alves
Coprodução Teatro Municipal do Porto, Teatro Griot
Duração aprox. 1h30
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