
Progressivamente, imagens de uma infância normal são substituídas por outras que evocam sentimentos de solidão e impotência. Enquanto os atores partilham emoções e memórias de abandono e violência, a atenção vai-se centrando em tentativas de colocar em palavras essas dolorosas experiências. Até que ponto conseguimos abordar e compreender a experiência de uma infância marcada pela violência? Woe é um espetáculo íntimo sobre o poder e os limites da empatia e a coragem de olhar profundamente para o interior de cada um.
Edit Kaldor, voz singular do teatro contemporâneo, oriunda da Hungria e residente em Amesterdão, regressa ao Teatro Maria Matos depois de aqui ter estreado o espetáculo C’est du Chinois, na edição de 2010 do Alkantara festival.
conceito e encenação: Edit Kaldor interpretação: David de Lange, Tirza Gevers e Kobbe Koopman texto: Edit Kaldor, Karmenlara Ely e intérpretes assistência à dramaturgia: Camilla Eeg-Tverbakk e Nicola Uuger assistência à encenação: Annefleur Schep luz: Jan Fedinger
técnica: Iugeborg Slaats consultoria: Rob de Graaf, Nicola Unger consultoria para hard/software: Tony Schuite gestão: Anneke Tonen produção: Stichting Kata/Edit Kaldor coprodução: Hebbel am Ufer, Maria Matos Teatro Municipal e STUK apoios: Performing Arts Fund NL, Amsterdam Arts Fund e SNS Reaal Fund imagem: © Pepijn Lutgerink
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